Vamos fazer história ?

Michel Foucault - Vigiar e punir




Vigiar e punir, é um livro do filósofo francês Michel Foucault, publicado originalmente em 1975 e tida como uma obra que alterou o modo de pensar e fazer política social no mundo ocidental. É um exame dos mecanismos sociais e teóricos que motivaram das grandes mudanças que se produziram nos sistemas penais ocidentais durante a era moderna. É dedicado à análise da vigilância e da punição, que se encontram em várias entidades estatais (hospitais, prisões e escolas). Foca documentos históricos franceses, mas as questões sobre as quais se debruça são relevantes para as sociedades contemporâneas. É uma obra seminal que teve grande influência em intelectuais, políticos, ativistas sociais e artistas.

Foucault se concentra na formação do poder como produção de toda uma hierarquia que se realiza a partir da troca entre saberes disciplinares nas mais diversas instituições, sejam elas propriamente repressivas (tal qual a prisão e as forças armadas); econômica (como as fábricas) ou até pedagógicas (como as escolas).
É no livro “Vigiar e punir” que Foucault dará um novo e definitivo passo na busca do pensar de outra forma diferente das formações históricas, onde ele pondera que essa referência não exclui outras possíveis já que não é única, quer no sentido do curso sucessivo do tempo, quer no âmbito interno de uma época.


Michel Foucault - Microfsica do Poder



O livro Microfísica do Poder de Michel Foucault organizado por Roberto Machado (Doutor em filosofia pela Université Catholique de Louvain) o livro esta disposto em 16 capítulos e contém transcrições dos cursos ministrados no Collège de France, artigos, debates e várias entrevistas que auxiliam na introdução ao pensamento de Foucault. 

O que é interessante no livro é a forma que Foucault analisa o poder enquanto elemento capaz de explicar como se produzem os saberes e como nos constituímos na articulação entre ambos e vem desmistificar a ideia de que poder é algo que se possa possuir, dizendo que "o poder não se possui, somente é exercido ou praticado". E se você associa PODER a ESTADO, nesse livro você vai ver que o poder estar por todos os lados, alem de conhecer os micro-poderes.

No decorrer de cada capítulo Foucault cita alguns pensadores como Freud, Nietzsche e Marx e algumas de suas obras como Vigiar e Punir, As Palavras e as Coisas, Arqueologia do Saber, A Vontade de Saber, que acaba estimulando o leitor a conhecer um pouco mais sobre o que está escrito em cada livro e sobre cada pensamento articulado que complementa a obra.
Em suma, é uma obra de absoluta importância para estudantes de qualquer graduação que busca um comprometimento com a profissão e com a sociedade. Pois, ajuda a melhorar e elucidar o conhecimento sobre as mazelas impregnadas no nosso país e no mundo.




Nosso movimento é noticia!

Nosso movimento é noticia!
Aqui ta a noticia tirada do site do luiz cardozo
www.luiscardoso.com.br/page/2/

So faltou a divulgação do jorna Voz Acadêmica!

Estudantes da Uema de Caxias denunciam
estado de abandono
Política 13-07-2011 às 10:32 Comente
Tweet Em documento enviado ao deputado Rubens
Pereira Júnior, o DCE da Uema de Caxias denuncia o
estado de completo abandono daquela
universidade. Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook. O documento elenca uma série de solicitações que
vai desde a ausência de material e funcionários. O
DCE informa que os estudantes estão realizando
rifas para a aquisição de materias básicos como
computadores e seus acessórios. Eles lamentam o descaso da reitoria da Uema e
pedem que a Comissão de Educação da Assembléia
Legislativa faça um visita ao local para verificar ‘in
loco‘ o estado de abandono. O deputado Rubens Pereira vai solitar da comissão
que agende a visita para a primeira quinzena de
agosto.




 AS FOTOS DO DIA DO LANÇAMENTO






Lançamento do Jornal "Voz acadêmica" !

Dia 12 de julho de 2011, o CESC-UEMA viveu um momento histórico, o lançamento do Jornal "Voz acadêmica", que contou com um Ato publico, com direito a Trio-elétrico animando os participantes, desatribuição de picolé e cremosinho, apitos, megafone...

Vemos ai uma mudança com o NOVO DCE e os novos CA's pois a muito tempo, MUITO TEMPO MESMO, não víamos qualquer referencia a movimento estudantil ou manifestações dento da Instituição!

Alem do lançamento os acadêmicos ainda reivindicamos:

·         Concurso Público para professores e funcionários administrativos
·         Ampliação do espaço físico
·         Climatização das salas
·         Construção de RU
·         Construção de estacionamento
·         Construção de laboratórios
·         Ampliação, aquisição de novos livros e climatização da biblioteca
·         O Funcionamento imediato do Hospital Universitário


O lançamento do Jornal, junto com o Ato publico foram um sucesso, tivemos a presença de mais de 300 alunos, o jornal foi divulgado de sala em  sala, e contamos com o apoio da policia civil e guarda municipal para garantir a segurança e a ordem no movimento, alem da presença de tevês locais que filmaram e reportaram devido o tamanho e importância do acontecimento.

SALA CULTURAL NO I SEMINÁRIO DE AFRICANIDADES!


Seguinte galera... como já sabemos, o I SEMINÁRIO DE AFRICANIDADES "PRETO NO BRANCO: NOVOS OLHARES SOBRE A ÁFRICA" está se aproximando.... quem não fez a inscrição no valor de R$ 10,00 ainda tem tempo... estaremos realizando inscrições até no dia do evento, antes do credenciamento tradicional....
O evento promete, além de toda programação que vocês também já conhecem, este seminário proporcionará um momento de socialização, introsamento, discussão e aprimoramento cultural muito forte...A proposta é a seguinte: no segundo dia do evento, ou seja, na quarta-feira dia 13.07, teremos um local intitulado SALA CULTURAL, onde mostraremos documentários, analisaremos músicas e poesias em relação ao negro, não somente africano, mas brasileiro mesmo...tentaremos conhecer um pouco da história desse povo que muito contribuiu e contribui para nossa formação....
Então fica a dica galera...venha participar da nossa sala cultural... dia 13.07 a partir das 9h00...

Observem a programação:

QUARTA-FEIRA – DIA 13.07.2011

* 09h00 às 09h30 – DOCUMENTÁRIO: ORIGENS DO POVO AFRICANO

TEMPO: 27 MIN.

PROJETO MOJUBÁ – A COR DA CULTURA

* 09h30 às 10h30 – Apreciação musical e poética

* 10h30 às 11h00 – DOCUMENTÁRIO: FÉ DO POVO AFRICANO

TEMPO: 25 MIN.

PROJETO MOJUBÁ – A COR DA CULTURA

* 14h00 às 14h30 – DOCUMENTÁRIO: QUILOMBOS

TEMPO: 25 MIN

PROJETO MOJUBÁ – A COR DA CULTURA

* 14h30 às 15h30 – APRECIAÇÃO MUSICAL E POÉTICA

*15h30 às 16h00 – DOCUMENTÁRIO: COMUNIDADES E FESTA

TEMPO: 25 MIN.

PROJETO MOJUBÁ – A COR DA CULTURA

* 16h00 às 17h00 – SÍNTESE DO MATERIAL APRESENTADO (DISCUSSÃO E CONSCIENTIZAÇÃO)


ESPERAMOS VOCÊS LÁ... MUITO AXÉ...!!!

IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE ANTIGA E MEDIEVAL DO MARANHÃO


O objetivo do IV Encontro Internacional de História Antiga e Medieval do Maranhão é o fortalecimento da pesquisa na área, oferecendo subsídios para alunos, professores e pesquisadores através da troca de experiências com estudiosos do Brasil e do exterior, enfatizando a relação da Antiguidade e Medievo com a simbologia e relações de poder na sociedade atual. O evento, já em sua quarta edição, está consolidado e valoriza o Maranhão frente a outros estados brasileiros e frente a outras universidades nacionais e internacionais. É importante para o estado ter um evento deste porte, que conta com uma média de 500 participantes a cada edição.

Além dos professores de outros estados e do Maranhão, há normalmente inscrições de trabalhos de alunos de vários estados brasileiros de todas as regiões do país. O evento na última edição em 2009 publicou a produção dos convidados em dois livros, resultados das apresentações orais dos docentes especializados nas temáticas de História Antiga e Medieval. Os livros lançados foram os seguintes: História Antiga e Medieval: Cultura e Ensino (vol. 1) e História Antiga e Medieval: Rupturas, Transformações e Permanências: Sociedade e Imaginário (vol. 2).
Nesta quarta edição do Encontro Internacional, em 2011, será publicado o terceiro volume dos livros do evento, intitulado História Antiga e Medieval: Simbologias, Influências e Continuidades: Cultura e Poder (vol. 3) referente às conferências e mesas redondas dos docentes nacionais e internacionais que participaram do III Encontro Internacional. Além disso, publicaremos pela primeira vez em CD-Rom os trabalhos dos alunos que foram apresentados nos 3 eventos anteriores. Tudo isso mostra que o Encontro está fortalecendo a produção científica do estado através da publicação dos resultados dos trabalhos de professores e alunos participantes do evento no Maranhão. Outra importância do Encontro é integrar o Maranhão com outros centros de excelência, divulgando as pesquisas de Antiga e Medieval desenvolvidas no estado e garantindo aos pesquisadores o contato com as pesquisas nacionais e internacionais realizadas em outros estados e no exterior.

Os convidados internacionais desta edição, os professores Doutores Jean Claude-Schmitt e Pauline Schmitt-Pantel, são grandes nomes, respectivamente das áreas de História Medieval e História Antiga, com uma ampla produção e acreditamos que graças ao Encontro estabeleceremos parcerias de investigações com os pesquisadores da França, unindo estudos entre o Maranhão e a França.

VER MAIS INFORMAÇÕES ACESSEM O BLOG: http://antigamedievalma.blogspot.com/2011_06_01_archive.html


Análise da obra de Max Weber, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo


Max Weber, sociólogo e filósofo alemão, nasceu em Erfurt em 1864. Era considerado um nacionalista alemão, se colocava contra o racismo e o próprio imperialismo. Na sua obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, escrita já no início do século XIX, o autor vem analisar, dentre outros assuntos, a tendência à racionalização progressiva da sociedade ou do capitalismo moderno. Seu principal método consiste na elaboração de “tipos ideais”, ou seja, a elaboração de conceitos do objeto observado que permitam o conhecimento dos fenômenos estudados.
A partir da leitura e apreciação em sala de aula, do livro acima citado, podemos discutir certas ações por Weber analisadas, dentre elas, começaremos pelo modo de motivação para a ação, onde ele cita:
“a oportunidade de ganhar mais era menos atrativa do que a de trabalhar menos. Ele não perguntava: quanto posso ganhar por dia se trabalhar tanto quanto possível, mas: quanto devo trabalhar a fim de ganhar o salário que anteriormente e que era suficiente para minhas necessidades”.
Com esta ideia, o autor coloca que o indivíduo é motivado e possui uma motivação na sua conduta, mesmo que implicitamente. Além de produzir valores sociais, essa própria motivação também produz o próprio sentido da ação social. Percebemos então, que este indivíduo não está interessado em questões financeiras, mas sim em trabalhar o tempo suficiente para que supra suas reais necessidades. Pois ganhando mais, trabalharia mais, contudo ele preocupava-se apenas em satisfazer as suas precisões básicas. Desta forma, analisaremos esta outra passagem:
“Na verdade, esta ideia peculiar do dever profissional, tão familiar a nós hoje, mas, na realidade, tão pouco evidente, é a maior característica da ‘ética social’ da cultura capitalista e, em certo sentido, sua base fundamental”.
Para Weber, a ética profissional no estado capitalista, manifesta-se através dos comportamentos dos indivíduos e dos valores íntimos presentes nesse agente, como a própria motivação, a disciplina, etc. Já as famílias protestantes, eram direcionadas ao trabalho, formulando novos conceitos e condutas. Assim, o trabalho torna-se vocação e dever e não forma de obtenção lucrativa, que seria para o autor algo natural a ser obtido. Outro ponto que discutiremos, é a passagem onde Max Weber analisa o espírito do capitalismo.
“Tudo é feito em termos de balanço: a previsão inicial no começo da empresa, ou antes, de qualquer decisão individual; o balanço final para verificação do lucro obtido. Por exemplo, a previsão inicial de uma transação por comenda (primeiras empresas de compra e venda surgida na Idade Média) pode ser a constatação do valor monetário dos bens transacionados – enquanto esses não assumirem forma monetária – e o seu balanço final pode equivaler a uma distribuição do lucro ou das perdas ao término da operação. Na medida em que as operações são racionais, toda ação individual das partes é baseada em cálculo”.
Weber mostra nessa citação, que o espírito capitalista estuda as diversas características das atividades econômicas, e como, a partir dos preceitos dessa sociedade, constrói-se um tipo gradualmente estruturado através das manifestações particulares existentes nessa realidade histórica. Como sabemos, o capitalismo puro é organizado de forma econômica racional, respaldado no trabalho livre, orientado por um mercado real, promovendo assim, a separação entre empresa e residência, surgindo aí o direito e a administração também racionalizados.
Falando em capitalismo protestante, para Weber o próprio protestantismo gera condutas adequadas à esse sistema, com já citado anteriormente, o protestantismo possui valores específicos que agiu de forma real sobre os indivíduos. Os pais educavam os filhos para que procurassem atividades que remetessem à obtenção de lucros, preferindo os cálculos e os estudos técnicos. Toda essa forma de criação ajudou na formação da mentalidade capitalista.
A partir dessa percepção das atitudes e visões dos protestantes e que o sociólogo afirma que esses, estimulavam o desenvolvimento de valores éticos, também já citado anteriormente, mais incisivamente na vida dos indivíduos. Essa nova mentalidade construída, encontravam-se divergentes às atitudes católicas, que estavam mais voltadas para a oração, o sacrifício e a renúncia. O protestante adequando-se ao mercado de trabalho acumulando capital e reinvestindo produtivamente, confirmava a essência do capitalismo – o racionalismo econômico.
Como o próprio autor esclarece, essa obra desejava verificar até em que medida existe influências religiosas que moldam qualitativa e quantitativamente o “espírito do capitalismo”, onde ele trás a tese doutrinária no qual esse “espírito” teria surgido após uma consequência de determinadas influências da Reforma, ou mesmo, que o capitalismo seria um produto da própria Reforma.

Esperamos que esta resenha suscite discussões a cerca do assunto...


Agradecimento a Raing e Aldeane por contribuir para o crescimento do blog!
CAHIS: realizando trabalho & integração estudantil

Escola de Frankfurt


Escola de Frankfurt
O que é a Escola de Frankfurt
Em novembro de 1918, pro clamou-se a república em um país até então dominado pela família dos Hohenzollern, cujo poder se ampliou desde sua constituição no século XII, na Prússia, até o século XX e que conduziu à unificação dos principiados independentes, formando um Estado nacional. Foi Bismarck quem, em 1871, consolidou o Estado alemão sob a hegemonia da Prússia, o que significava predominância do militarismo e da burocracia. A Alemanha, portanto, tornou-se à imagem e semelhança do Reino da Púrssia. No início do século XX a Alemanha assistiu a duas insurreições operárias: a de novembro de 1918 - que proclamou a república e depôs os Hohenzollern - e a de 1923, levante dos operários de Bremen, sufocados pelo Partido Socialista Alemão, que, na ocasião, era governo. A sociedade alemã foi seriamente abalada por esses movimentos.

Fundação da Escola de Frankfurt
A Escola de Frankfurt foi fundada em 1924 por iniciativa de Félix Weil, filho de um grande negociante de grãos de trigo na Argentina. Antes dessa denominação tardia (só viria a ser adotada, e com reservas, por Horkheimer na década de 1950), cogitou-se o nome Instituto para o Marxismo, mas optou-se por Instituto para a Pesquisa Social. Seja pelo anticomunismo reinante nos meios acadêmicos alemães nos anos 1920-1939, seja pelo fato de seus colaboradores não adotarem o espírito e a letra do pensamento de Marx e do marxismo da época, o Instituto recém-fundado preenchia uma lacuna existente na universidade alemã quanto à história do movimento trabalhista e do socialismo. Carl Grünberg, economista austríaco, foi seu primeiro diretor, de 1923 a 1930. O órgão do Instituto era a publicação chamada Arquivos Grünberg. Horkheimer, a partir de 1931, já com título acadêmico, pôde exercer a função de diretor do Instituto, que se associava à Universidade de Frankfurt. O órgão oficial dessa gestão passou a ser a Revista para a Pesquisa Social, com uma modificação importante: a hegemonia era não mais da economia, e sim da filosofia. A Teoria Crítica realiza uma incorporação do pensamento de filósofos "tradicionais", colocando-os em tensão com o mundo presente.

Teoria Tradicional e Teoria Crítica

- Neste texto, de 1937, Horkheimer mostra a indivisão entre a teoria conceitual e práxis social. A teoria Crítica reunifica razão pensamento duralista que separa sujeito e objeto de conhecimento. 

Teoria Crítica Ontem e Hoje 


-Horkheimer apresenta nesse texto de 1970 as características de sua Teoria Crítica: filosofia e religião, teologia e revolução devem ser coadjuvantes.
A Dimensão Estética 

- A arte possui um tônus revolucionário especial: não pode mudar a sociedade mas é capas de transformar a consciência daqueles que modificam o mundo. Isso porque indica um "princípio de realidade" incompatível com a coerção política e psíquica.

A importância da escola de frankfurt


"A escola de Frankfurt elaborou uma concepção conhecida como Teoria crítica, na qual distingue duas formas de razão: a razão instrumental e a razão crítica.
A razão instrumental é a razão técnico-científica, que faz das ciências e das técnicas não um meio de liberação dos seres humanos, mas um meio de intimidação, medo, terror, e desespero. 
Ao contrário, a razão crítica é aquela que analisa e interpreta os limites e os perigos do pensamento instrumental e afirma que as mudanças sociais, políticas e culturais só se realizarão verdadeiramente se tiverem como finalidade a emancipação do gênero humano e não as idéias de controle e domínio técnico-científico sobre a Natureza, a sociedade e a cultura."
Características fundamentais da Teoria Crítica
Não querendo ser demasiado redutores, apresentamos algumas das características essenciais que se retiram da teoria avançada pela escola de Frankfurt e posteriormente adaptada e continuada, de formas diferentes por diversos outros autores, que dela retiraram ideias cruciais, adaptadas e verificadas empiricamente. Desta forma, deve ser realçado: 1.Teoria de inspiração marxista – adoptando a divisão de classes no acesso aos bens culturais e o ideal de fenómenos histórico-naturais como naturais (industrialização, etc.). No entanto, abandona a luta de classes como forma única de terminar com o despotismo burguês, acreditando numa sociedade onde ordem, justiça e supressão da pobreza são valores fundamentais, mantendo a convicção do socialismo como única forma de superar as injustiças do capitalismo. 2.Estudo da sociedade industrializada – são um conjunto de ensaios que examinam uma sociedade industrializada, aplicando investigações da sociologia, economia, política, psicologia, etc., tornando-a interdisciplinar. 3.Passagem do paradigma da qualidade para o da quantidade – a aplicação de processos de uniformização e standardização de processo como meio para atingir o retorno económico para as indústrias produtoras. 4.Manipulação ideológica –mensagens veiculadas pelos diversos canais, entre os quais osmedia, com a finalidade de condicionar o pensamento das massas e se possível anulá-lo, para a maior receptividade às ideias apresentadas por determinadas elites burguesas, detentoras das empresas líderes da produção da indústria cultural.
Uma filosofia da história
O que marca profundamente as análises da escola de Frankfurt é sua reflexão sobre um  mundo desencantado; neste sentido ela se aproxima mais de Weber do que de Marx. Não se  pode deixar de considerar, e vários autores o fizeram, que o pessimismo frankfurtiano se liga de algum modo, à conjuntura política dos anos 30. A presença do fascismo influiu no tom da análise. Quando Adorno afirma que a existência da poesia é impossível após Dachau, temos  um exemplo claro de como os pensadores da Escola, tomam o nazismo como uma experiência  que se desdobra no plano da reflexão. No  entanto, o pessimismo é mais profundo, e a  compreensão da sociedade americana, segue os passos da teoria da manipulação, construída  anteriormente para se entender os mecanismos de dominação na Alemanha. Se a poesia não é  mais possível no mundo moderno, isto não se deve exclusivamente às atrocidades dos campos  de  concentração, mas sobretudo ao fato de nas sociedades avançadas haver pouco espaço para o domínio da arte. Trilhando o caminho inaugurado por Weber, a Escola enfatiza os  elementos de racionalidade do mundo moderno para denunciá-los como uma nova forma de  dominação. A Dialética do Iluminismo resume de forma exemplar esta filosofia da história que procura entender a racionalidade como espírito de previsibilidade e de uniformização das consciências. O livro se afasta dos diagnósticos anteriores, calcados sobre o fascismo, integra uma compreensão da história mais abrangente, e o que é mais importante, é escrito na década de 40, tomando-se em consideração o contacto dos autores com a sociedade americana. Não se pode esquecer que nele, pela primeira vez, se fala em indústria cultural, conceito que sintetiza a crítica da cultura de massa nas sociedades modernas. 
Os homens e suas obras
Entre todos os elementos vinculados ao grupo de Frankfurt, salientam Tentam-se, por razões d diversas, os nomes de Walter Benjamin, Theodor Wiesengrund-Adorno e Max Horkheimer, aos quais se pode ligar o pensamento de Jürgen Habermas. Esses autores formaram um grupo mais coeso e em suas obras encontra-se um pensamento dotado de maior unidade teórica.
Os traços biográficos e o perfil humano de Walter Benjamin são os mais conhecidos entre esses quatro pensadores de Frankfurt; sua morte, quando era ainda relativamente moço (48 anos) e em circunstâncias trágicas, deixou marca indelével entre os amigos, fazendo com que surgissem muitos depoimentos sobre sua vida e sobre sua personalidade. Para Adorno, Walter Benjamin era a personalidade mais enigmática do grupo, seus interesses eram freqüentemente contraditórios e sua conduta oscilava entre a intransigência quase ríspida e a polidez oriental. Essa maneira de ser aparentava mais o temperamento vibrante de um artista do que a tranqüilidade e a frieza racional, normalmente esperadas de um filósofo. Seu pensamento parecia nascer de um impulso de natureza artística, que, transformado em teoria como diz ainda Adorno “liberta-se da aparência e adquire incomparável dignidade: a promessa de felicidade”.
Outro depoimento que enriquece de significados o perfil intelectual e humano de Walter Benjamin é o de Gerschom Scholem, seu companheiro desde a juventude: Scholem o conheceu na primavera de 1915, quase um ano após o começo da Primeira Guerra Mundial, e relata que nessa época ficou impressionado com a profunda sensação de melancolia de que o amigo parecia estar permanentemente possuído.
Walter Benjamin nasceu em Berlim, em 1892, de ascendência israelita. Seus estudos superiores foram iniciados em 1913 e realizados em várias universidades, nas quais sempre exerceu intensa atividade política e cultural entre os colegas. Em 1917, casou-se e passou a viver em Berna (Suíça), em cuja universidade apresentou uma dissertação acadêmica intitulada O Conceito de Crítica de Arte no Romantismo Alemão. Em 1921, publicou uma tradução dos Quadros Parisienses de Baudelaire (1821-1867) e no ano seguinte o poeta e dramaturgo Hugo Von Hofmannsthal (1874-1929) o convidou para publicar na revista que dirigia (Novas Contribuições Alemãs) seu primeiro grande ensaio: As “Afinidades Eletivas” de Goethe. Em 1928, Walter Benjamin viu truncadas suas esperanças de uma carreira universitária, quando a universidade de Frankfurt recusou sua tese: As Origens da Tragédia Barroca na Alemanha. Para assegurar a sobrevivência, passou então a dedicar-se à crítica jornalística e a traduções, escrevendo ainda numerosos ensaios. Nessa época, fez uma das mais perfeitas traduções em língua alemã que se conhece: À Procura do Tempo Perdido, de Proust (1871-1922). Além disso, projetou uma grande obra de filosofia da história, cujo título deveria ser Paris, Capital do Século XIX e que ficou incompleta. A década de 1930 trouxe-lhe outros infortúnios: seus pais faleceram, teve de divorciar-se da esposa e viu ascender o totalitarismo nazista. Sob a ditadura de Hitler, ainda conseguiu publicar alguns trabalhos menores, recorrendo ao disfarce de pseudônimos. Em 1935, foi obrigado a refugiar-se em Paris, onde os dirigentes emigrados do Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt receberam-no como um dos seus colaboradores e deram-lhe condições para escrever alguns de seus mais importantes trabalhos: A Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução, Alguns Temas Baudelairianos, O Narrador, Homens Alemães. Finalmente veio a falecer na fronteira entre Espanha e França, em circunstâncias dramáticas.
Theodor Wiesengrund-Adorno nasceu em 1903, em Frankfurt, cidade onde fez seus primeiros estudos e em cuja universidade se graduou em filosofia. Em Viena, estudou composição musical com AIban Berg (1885-1935), um dos maiores expoentes da revolução musical do século XX. Em 1932, escreveu o ensaio A Situação Social da Música, tema de inúmeros outros estudos: Sobre o Jazz (1936), Sobre o Caráter Fetichista da Música e a Regressão da Audição (1938), Fragmentos Sobre Wagner (1939) e Sobre Música Popular (1940-1941). Em 1933, com a tomada do poder pelos nazistas, Adorno foi obrigado a refugiar-se na Inglaterra, onde passou a lecionar na Universidade Oxford, al i permanecendo até 193 7. Nesse ano, transferiu-se para os Estados Unidos, onde escreveria, em colaboração com Horkheimer, a obra Dialética do Iluminismo (1947). Foi também nos Estados Unidos que Adorno realizou, em colaboração com outros pesquisadores, um estudo considerado posteriormente como um modelo de sociologia empírica: A Personalidade Autoritária. Esta obra foi publicada em 1950, ano em que Adorno pôde regressar à terra natal e reorganizar o Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt. Entre outras obras publicada ficadas por Adorno, antes de sua morte, ocorrida em 1969, sal Tentam-se ainda Para a Metacrítica da Teoria do Conhecimento - Estudos Sobre Husserl e as Antinomias Fenomenológicas (1956), Dissonâncias (1956), Ensaios de Literatura I, II e III (1958 a 1965), Dialética Negativa (1966), Teoria Estética (1968) e Três Estudos Sobre Hegel (1969).


Max Horkheimer, o principal diretor da Revista de Pesquisa Social desde o afastamento de Grünberg nos fins da década de 20, nasceu em Stuttgart, a 14 de fevereiro de 1895 e faleceu em Nuremberg, a 9 de julho de 1973. Em 1930, tornou-se professor em Frankfurt, onde permaneceu até 1934, quando teve de se refugiar, como os demais companheiros. Nesse ano transferiu-se; para os Estados Unidos, passando a lecionar na Universidade de Colúmbia. Nos Estados Unidos, Horkheimer permaneceu até 1949, ano em que pôde regressar a Frankfurt e reorganizar o Instituto de Pesquisas Sociais, com Adorno.
A maior parte dos escritos de Horkheimer encontra-se nas páginas da Revista de Pesquisa Social. Entre os mais importantes contam-se: Inícios da Filosofia Burguesa da História (1930), Um Novo Conceito de Ideologia (1930), Materialismo e Metafísica (1930), Materialismo e Moral (1933), Sobre a Polêmica _ do Racionalismo na Filosofia Atual (1934), O Problema da Verdade (1935), O Último Ataque à Metafísica (193 7) e Teoria Tradicional e Teoria Crítica (1937).

Jürgen Habermas é considerado um herdeiro direto da escola de Frankfurt. Nascido em 1929, em Gummersbach, Habermas licenciou-se em 1954, com um trabalho sobre Schelling (1775-1854), intitulado O Absoluto e a História. De 1956 a 1959, colaborou estreitamente com Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt. Em 1968, transferiu-se para Nova York, passando a lecionar na New Yorker New School for Social Research. Entre suas obras principais, contam-se Entre a Filosofia e a Ciência - O Marxismo como Crítica (1960), Reflexões Sobre o Conceito de Participação Pública (publicado em 1961, juntamente com trabalhos de outros autores, com o título geral de O Estudante e a Política), Evolução Estrutural da Vida Pública (1962), Teoria e Práxis (1963), Lógica das Ciências Sociais (1967), Técnica e Ciência como Ideologia (1968), e Conhecimento e Interesse (1968).







ALGUNS DOWNLOADS:
fontes:
http://pt.scribd.com/doc/14022164/MMPLDA-Teoria-Critica-da-Escola-de-Frankfurt
http://pt.scribd.com/doc/21448772/A-Escola-de-Frankfurt



Theodor W. Adorno

 Nesta quarta dia 06/07/2011, será apresentado o trabalho sobre Theodor W. Adorno 

Esperamos que o grupo se saia bem! BOM TRABALHO

I SEMINÁRIO DE AFRICANIDADES "PRETO NO BRANCO: NOVOS OLHARES SOBRE A ÁFRICA"


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A África é um continente com uma das maiores diversidades étnicas, culturais e religiosas do planeta e, na atualidade, aumenta o interesse por sua história, na perspectiva de promover reflexões sobre a historiografia africanicista e de desmistificar preconceitos.



O evento justifica-se pelo fato de que a compreensão da África não pode ser dissociada de dinamismo que tem impregnado o continente, afinal, a cultura de um povo, sua história, hábitos, valores, arte, formato urbano, define uma identidade que fala por si e difere de outros povos.


Por isso, o Seminário de Africanidades “Preto no branco: novos olhares sobre a África” traz à tona as historicidades africanas. O estudo está centrado desde a história da África pré-colonial até a atualidade e sua vinculação com a formação da sociedade brasileira.


Conscientes da significativa contribuição que povo africano nos legou, precisamos fortalecer a formação de uma consciência negra, começando por perceber que o racismo, os preconceitos, a discriminação e mesmo a própria identidade negra, são construções sociais.

Eis uma empreitada que queremos dividir com a comunidade em geral. Sejam bem vindos. Axé!

Este evento é uma realização dos acadêmicos do curso de História do CESC/UEMA do 6° periodo, que estão cursando a disciplina História da África, sob a orientação da Professora Mestre Eliane de Sousa Almeida.

O encontro acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de julho do corrente ano. Teremos uma vasta programação na qual acontecerão mesas redondas, oficinas, palestras, sala temática e apresentações culturais, além de ter o lançamento do livro da Profª Drª Salânia Melo – A construção da memória cívica: espetáculos de civilidade no Piauí (1930-1945).

AS INSCRIÇÕES ESTÃO ACONTECENDO NO PAVILHÃO B DO CESC/UEMA, NOS TURNOS: MANHÃ, TARDE E NOITE OU NA SALA B5, COM OS PRÓPRIOS ACADÊMICOS A PARTIR DAS 18H.

VALE RESSALTAR QUE ESTE EVENTO TEM TOTAL APOIO DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO CESC/UEMA E DO CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA, QUE NÃO ESTÁ MEDINDO ESFORÇOS PARA AJUDAR NA MELHORIA DO NOSSO CURSO.

ESPERAMOS POR VOCÊS!!!








CAHIS: realizando trabalho & integração estudantil

Pauta da Reunião do dia 01/07/11

Realizou-se nessa, sexta-feira 01/07/2011, uma sessão solene do CAHIS , com a presença dos ilustres representantes do DCE Paulo Freire, João Aguiar e Laedson Sales. Na pauta da reunião estava aproximação do CAHIS com o DCE, estreitando os laços políticos. Na mesma discutiu-se a respeito do lançamento do Jornal do DCE Paulo Freire que se realizará na terça próxima, às 14 horas em frente ao CESC-UEMA. A solenidade de lançamento será um ato público e contará com a presença dos CAs do CESC -UEMA e com os corpos docente e dicente. Aproveitando a presença dos dignos senhores secretários do DCE, os membros do CAHIS propuseram as seguintes sugestões: uma reunião dos CAs do CESC-UEMA junto ao DCE, ao menos uma vez por mês, suscitando uma integração e informação entre CAs e DCE; além disso, a criação da "Jornada do Calouro", sendo esta se realizará na primeira semana de aula de cada semestre.

As propostas foram levadas a diretoria do DCE para que sejam analisadas e votadas pela aquela instituição.

Contamos com a presença de todos acadêmicos e acadêmicas no ato público que lançará o Jornal do DCE Paulo Freire.





CAHIS: realizando trabalho & integração estudantil