Vamos fazer história ?

ATO PUBLICO FOI UM SUCESSO

Veja a noticia na integra no portal NOCA
http://www.noca.com.br/materia.asp?notcod=19262


No final da tarde desta quarta-feira (31) uma multidão de acadêmicos da cidade de Caxias realizou um funeral na frente da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), como forma de protesto pela falta de salas de aula para os mesmos estudarem.


Michel Foucault - Vigiar e punir




Vigiar e punir, é um livro do filósofo francês Michel Foucault, publicado originalmente em 1975 e tida como uma obra que alterou o modo de pensar e fazer política social no mundo ocidental. É um exame dos mecanismos sociais e teóricos que motivaram das grandes mudanças que se produziram nos sistemas penais ocidentais durante a era moderna. É dedicado à análise da vigilância e da punição, que se encontram em várias entidades estatais (hospitais, prisões e escolas). Foca documentos históricos franceses, mas as questões sobre as quais se debruça são relevantes para as sociedades contemporâneas. É uma obra seminal que teve grande influência em intelectuais, políticos, ativistas sociais e artistas.

Foucault se concentra na formação do poder como produção de toda uma hierarquia que se realiza a partir da troca entre saberes disciplinares nas mais diversas instituições, sejam elas propriamente repressivas (tal qual a prisão e as forças armadas); econômica (como as fábricas) ou até pedagógicas (como as escolas).
É no livro “Vigiar e punir” que Foucault dará um novo e definitivo passo na busca do pensar de outra forma diferente das formações históricas, onde ele pondera que essa referência não exclui outras possíveis já que não é única, quer no sentido do curso sucessivo do tempo, quer no âmbito interno de uma época.


Michel Foucault - Microfsica do Poder



O livro Microfísica do Poder de Michel Foucault organizado por Roberto Machado (Doutor em filosofia pela Université Catholique de Louvain) o livro esta disposto em 16 capítulos e contém transcrições dos cursos ministrados no Collège de France, artigos, debates e várias entrevistas que auxiliam na introdução ao pensamento de Foucault. 

O que é interessante no livro é a forma que Foucault analisa o poder enquanto elemento capaz de explicar como se produzem os saberes e como nos constituímos na articulação entre ambos e vem desmistificar a ideia de que poder é algo que se possa possuir, dizendo que "o poder não se possui, somente é exercido ou praticado". E se você associa PODER a ESTADO, nesse livro você vai ver que o poder estar por todos os lados, alem de conhecer os micro-poderes.

No decorrer de cada capítulo Foucault cita alguns pensadores como Freud, Nietzsche e Marx e algumas de suas obras como Vigiar e Punir, As Palavras e as Coisas, Arqueologia do Saber, A Vontade de Saber, que acaba estimulando o leitor a conhecer um pouco mais sobre o que está escrito em cada livro e sobre cada pensamento articulado que complementa a obra.
Em suma, é uma obra de absoluta importância para estudantes de qualquer graduação que busca um comprometimento com a profissão e com a sociedade. Pois, ajuda a melhorar e elucidar o conhecimento sobre as mazelas impregnadas no nosso país e no mundo.




Nosso movimento é noticia!

Nosso movimento é noticia!
Aqui ta a noticia tirada do site do luiz cardozo
www.luiscardoso.com.br/page/2/

So faltou a divulgação do jorna Voz Acadêmica!

Estudantes da Uema de Caxias denunciam
estado de abandono
Política 13-07-2011 às 10:32 Comente
Tweet Em documento enviado ao deputado Rubens
Pereira Júnior, o DCE da Uema de Caxias denuncia o
estado de completo abandono daquela
universidade. Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook. O documento elenca uma série de solicitações que
vai desde a ausência de material e funcionários. O
DCE informa que os estudantes estão realizando
rifas para a aquisição de materias básicos como
computadores e seus acessórios. Eles lamentam o descaso da reitoria da Uema e
pedem que a Comissão de Educação da Assembléia
Legislativa faça um visita ao local para verificar ‘in
loco‘ o estado de abandono. O deputado Rubens Pereira vai solitar da comissão
que agende a visita para a primeira quinzena de
agosto.




 AS FOTOS DO DIA DO LANÇAMENTO






Lançamento do Jornal "Voz acadêmica" !

Dia 12 de julho de 2011, o CESC-UEMA viveu um momento histórico, o lançamento do Jornal "Voz acadêmica", que contou com um Ato publico, com direito a Trio-elétrico animando os participantes, desatribuição de picolé e cremosinho, apitos, megafone...

Vemos ai uma mudança com o NOVO DCE e os novos CA's pois a muito tempo, MUITO TEMPO MESMO, não víamos qualquer referencia a movimento estudantil ou manifestações dento da Instituição!

Alem do lançamento os acadêmicos ainda reivindicamos:

·         Concurso Público para professores e funcionários administrativos
·         Ampliação do espaço físico
·         Climatização das salas
·         Construção de RU
·         Construção de estacionamento
·         Construção de laboratórios
·         Ampliação, aquisição de novos livros e climatização da biblioteca
·         O Funcionamento imediato do Hospital Universitário


O lançamento do Jornal, junto com o Ato publico foram um sucesso, tivemos a presença de mais de 300 alunos, o jornal foi divulgado de sala em  sala, e contamos com o apoio da policia civil e guarda municipal para garantir a segurança e a ordem no movimento, alem da presença de tevês locais que filmaram e reportaram devido o tamanho e importância do acontecimento.

SALA CULTURAL NO I SEMINÁRIO DE AFRICANIDADES!


Seguinte galera... como já sabemos, o I SEMINÁRIO DE AFRICANIDADES "PRETO NO BRANCO: NOVOS OLHARES SOBRE A ÁFRICA" está se aproximando.... quem não fez a inscrição no valor de R$ 10,00 ainda tem tempo... estaremos realizando inscrições até no dia do evento, antes do credenciamento tradicional....
O evento promete, além de toda programação que vocês também já conhecem, este seminário proporcionará um momento de socialização, introsamento, discussão e aprimoramento cultural muito forte...A proposta é a seguinte: no segundo dia do evento, ou seja, na quarta-feira dia 13.07, teremos um local intitulado SALA CULTURAL, onde mostraremos documentários, analisaremos músicas e poesias em relação ao negro, não somente africano, mas brasileiro mesmo...tentaremos conhecer um pouco da história desse povo que muito contribuiu e contribui para nossa formação....
Então fica a dica galera...venha participar da nossa sala cultural... dia 13.07 a partir das 9h00...

Observem a programação:

QUARTA-FEIRA – DIA 13.07.2011

* 09h00 às 09h30 – DOCUMENTÁRIO: ORIGENS DO POVO AFRICANO

TEMPO: 27 MIN.

PROJETO MOJUBÁ – A COR DA CULTURA

* 09h30 às 10h30 – Apreciação musical e poética

* 10h30 às 11h00 – DOCUMENTÁRIO: FÉ DO POVO AFRICANO

TEMPO: 25 MIN.

PROJETO MOJUBÁ – A COR DA CULTURA

* 14h00 às 14h30 – DOCUMENTÁRIO: QUILOMBOS

TEMPO: 25 MIN

PROJETO MOJUBÁ – A COR DA CULTURA

* 14h30 às 15h30 – APRECIAÇÃO MUSICAL E POÉTICA

*15h30 às 16h00 – DOCUMENTÁRIO: COMUNIDADES E FESTA

TEMPO: 25 MIN.

PROJETO MOJUBÁ – A COR DA CULTURA

* 16h00 às 17h00 – SÍNTESE DO MATERIAL APRESENTADO (DISCUSSÃO E CONSCIENTIZAÇÃO)


ESPERAMOS VOCÊS LÁ... MUITO AXÉ...!!!

IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE ANTIGA E MEDIEVAL DO MARANHÃO


O objetivo do IV Encontro Internacional de História Antiga e Medieval do Maranhão é o fortalecimento da pesquisa na área, oferecendo subsídios para alunos, professores e pesquisadores através da troca de experiências com estudiosos do Brasil e do exterior, enfatizando a relação da Antiguidade e Medievo com a simbologia e relações de poder na sociedade atual. O evento, já em sua quarta edição, está consolidado e valoriza o Maranhão frente a outros estados brasileiros e frente a outras universidades nacionais e internacionais. É importante para o estado ter um evento deste porte, que conta com uma média de 500 participantes a cada edição.

Além dos professores de outros estados e do Maranhão, há normalmente inscrições de trabalhos de alunos de vários estados brasileiros de todas as regiões do país. O evento na última edição em 2009 publicou a produção dos convidados em dois livros, resultados das apresentações orais dos docentes especializados nas temáticas de História Antiga e Medieval. Os livros lançados foram os seguintes: História Antiga e Medieval: Cultura e Ensino (vol. 1) e História Antiga e Medieval: Rupturas, Transformações e Permanências: Sociedade e Imaginário (vol. 2).
Nesta quarta edição do Encontro Internacional, em 2011, será publicado o terceiro volume dos livros do evento, intitulado História Antiga e Medieval: Simbologias, Influências e Continuidades: Cultura e Poder (vol. 3) referente às conferências e mesas redondas dos docentes nacionais e internacionais que participaram do III Encontro Internacional. Além disso, publicaremos pela primeira vez em CD-Rom os trabalhos dos alunos que foram apresentados nos 3 eventos anteriores. Tudo isso mostra que o Encontro está fortalecendo a produção científica do estado através da publicação dos resultados dos trabalhos de professores e alunos participantes do evento no Maranhão. Outra importância do Encontro é integrar o Maranhão com outros centros de excelência, divulgando as pesquisas de Antiga e Medieval desenvolvidas no estado e garantindo aos pesquisadores o contato com as pesquisas nacionais e internacionais realizadas em outros estados e no exterior.

Os convidados internacionais desta edição, os professores Doutores Jean Claude-Schmitt e Pauline Schmitt-Pantel, são grandes nomes, respectivamente das áreas de História Medieval e História Antiga, com uma ampla produção e acreditamos que graças ao Encontro estabeleceremos parcerias de investigações com os pesquisadores da França, unindo estudos entre o Maranhão e a França.

VER MAIS INFORMAÇÕES ACESSEM O BLOG: http://antigamedievalma.blogspot.com/2011_06_01_archive.html


Análise da obra de Max Weber, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo


Max Weber, sociólogo e filósofo alemão, nasceu em Erfurt em 1864. Era considerado um nacionalista alemão, se colocava contra o racismo e o próprio imperialismo. Na sua obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, escrita já no início do século XIX, o autor vem analisar, dentre outros assuntos, a tendência à racionalização progressiva da sociedade ou do capitalismo moderno. Seu principal método consiste na elaboração de “tipos ideais”, ou seja, a elaboração de conceitos do objeto observado que permitam o conhecimento dos fenômenos estudados.
A partir da leitura e apreciação em sala de aula, do livro acima citado, podemos discutir certas ações por Weber analisadas, dentre elas, começaremos pelo modo de motivação para a ação, onde ele cita:
“a oportunidade de ganhar mais era menos atrativa do que a de trabalhar menos. Ele não perguntava: quanto posso ganhar por dia se trabalhar tanto quanto possível, mas: quanto devo trabalhar a fim de ganhar o salário que anteriormente e que era suficiente para minhas necessidades”.
Com esta ideia, o autor coloca que o indivíduo é motivado e possui uma motivação na sua conduta, mesmo que implicitamente. Além de produzir valores sociais, essa própria motivação também produz o próprio sentido da ação social. Percebemos então, que este indivíduo não está interessado em questões financeiras, mas sim em trabalhar o tempo suficiente para que supra suas reais necessidades. Pois ganhando mais, trabalharia mais, contudo ele preocupava-se apenas em satisfazer as suas precisões básicas. Desta forma, analisaremos esta outra passagem:
“Na verdade, esta ideia peculiar do dever profissional, tão familiar a nós hoje, mas, na realidade, tão pouco evidente, é a maior característica da ‘ética social’ da cultura capitalista e, em certo sentido, sua base fundamental”.
Para Weber, a ética profissional no estado capitalista, manifesta-se através dos comportamentos dos indivíduos e dos valores íntimos presentes nesse agente, como a própria motivação, a disciplina, etc. Já as famílias protestantes, eram direcionadas ao trabalho, formulando novos conceitos e condutas. Assim, o trabalho torna-se vocação e dever e não forma de obtenção lucrativa, que seria para o autor algo natural a ser obtido. Outro ponto que discutiremos, é a passagem onde Max Weber analisa o espírito do capitalismo.
“Tudo é feito em termos de balanço: a previsão inicial no começo da empresa, ou antes, de qualquer decisão individual; o balanço final para verificação do lucro obtido. Por exemplo, a previsão inicial de uma transação por comenda (primeiras empresas de compra e venda surgida na Idade Média) pode ser a constatação do valor monetário dos bens transacionados – enquanto esses não assumirem forma monetária – e o seu balanço final pode equivaler a uma distribuição do lucro ou das perdas ao término da operação. Na medida em que as operações são racionais, toda ação individual das partes é baseada em cálculo”.
Weber mostra nessa citação, que o espírito capitalista estuda as diversas características das atividades econômicas, e como, a partir dos preceitos dessa sociedade, constrói-se um tipo gradualmente estruturado através das manifestações particulares existentes nessa realidade histórica. Como sabemos, o capitalismo puro é organizado de forma econômica racional, respaldado no trabalho livre, orientado por um mercado real, promovendo assim, a separação entre empresa e residência, surgindo aí o direito e a administração também racionalizados.
Falando em capitalismo protestante, para Weber o próprio protestantismo gera condutas adequadas à esse sistema, com já citado anteriormente, o protestantismo possui valores específicos que agiu de forma real sobre os indivíduos. Os pais educavam os filhos para que procurassem atividades que remetessem à obtenção de lucros, preferindo os cálculos e os estudos técnicos. Toda essa forma de criação ajudou na formação da mentalidade capitalista.
A partir dessa percepção das atitudes e visões dos protestantes e que o sociólogo afirma que esses, estimulavam o desenvolvimento de valores éticos, também já citado anteriormente, mais incisivamente na vida dos indivíduos. Essa nova mentalidade construída, encontravam-se divergentes às atitudes católicas, que estavam mais voltadas para a oração, o sacrifício e a renúncia. O protestante adequando-se ao mercado de trabalho acumulando capital e reinvestindo produtivamente, confirmava a essência do capitalismo – o racionalismo econômico.
Como o próprio autor esclarece, essa obra desejava verificar até em que medida existe influências religiosas que moldam qualitativa e quantitativamente o “espírito do capitalismo”, onde ele trás a tese doutrinária no qual esse “espírito” teria surgido após uma consequência de determinadas influências da Reforma, ou mesmo, que o capitalismo seria um produto da própria Reforma.

Esperamos que esta resenha suscite discussões a cerca do assunto...


Agradecimento a Raing e Aldeane por contribuir para o crescimento do blog!
CAHIS: realizando trabalho & integração estudantil

Escola de Frankfurt


Escola de Frankfurt
O que é a Escola de Frankfurt
Em novembro de 1918, pro clamou-se a república em um país até então dominado pela família dos Hohenzollern, cujo poder se ampliou desde sua constituição no século XII, na Prússia, até o século XX e que conduziu à unificação dos principiados independentes, formando um Estado nacional. Foi Bismarck quem, em 1871, consolidou o Estado alemão sob a hegemonia da Prússia, o que significava predominância do militarismo e da burocracia. A Alemanha, portanto, tornou-se à imagem e semelhança do Reino da Púrssia. No início do século XX a Alemanha assistiu a duas insurreições operárias: a de novembro de 1918 - que proclamou a república e depôs os Hohenzollern - e a de 1923, levante dos operários de Bremen, sufocados pelo Partido Socialista Alemão, que, na ocasião, era governo. A sociedade alemã foi seriamente abalada por esses movimentos.

Fundação da Escola de Frankfurt
A Escola de Frankfurt foi fundada em 1924 por iniciativa de Félix Weil, filho de um grande negociante de grãos de trigo na Argentina. Antes dessa denominação tardia (só viria a ser adotada, e com reservas, por Horkheimer na década de 1950), cogitou-se o nome Instituto para o Marxismo, mas optou-se por Instituto para a Pesquisa Social. Seja pelo anticomunismo reinante nos meios acadêmicos alemães nos anos 1920-1939, seja pelo fato de seus colaboradores não adotarem o espírito e a letra do pensamento de Marx e do marxismo da época, o Instituto recém-fundado preenchia uma lacuna existente na universidade alemã quanto à história do movimento trabalhista e do socialismo. Carl Grünberg, economista austríaco, foi seu primeiro diretor, de 1923 a 1930. O órgão do Instituto era a publicação chamada Arquivos Grünberg. Horkheimer, a partir de 1931, já com título acadêmico, pôde exercer a função de diretor do Instituto, que se associava à Universidade de Frankfurt. O órgão oficial dessa gestão passou a ser a Revista para a Pesquisa Social, com uma modificação importante: a hegemonia era não mais da economia, e sim da filosofia. A Teoria Crítica realiza uma incorporação do pensamento de filósofos "tradicionais", colocando-os em tensão com o mundo presente.

Teoria Tradicional e Teoria Crítica

- Neste texto, de 1937, Horkheimer mostra a indivisão entre a teoria conceitual e práxis social. A teoria Crítica reunifica razão pensamento duralista que separa sujeito e objeto de conhecimento. 

Teoria Crítica Ontem e Hoje 


-Horkheimer apresenta nesse texto de 1970 as características de sua Teoria Crítica: filosofia e religião, teologia e revolução devem ser coadjuvantes.
A Dimensão Estética 

- A arte possui um tônus revolucionário especial: não pode mudar a sociedade mas é capas de transformar a consciência daqueles que modificam o mundo. Isso porque indica um "princípio de realidade" incompatível com a coerção política e psíquica.

A importância da escola de frankfurt


"A escola de Frankfurt elaborou uma concepção conhecida como Teoria crítica, na qual distingue duas formas de razão: a razão instrumental e a razão crítica.
A razão instrumental é a razão técnico-científica, que faz das ciências e das técnicas não um meio de liberação dos seres humanos, mas um meio de intimidação, medo, terror, e desespero. 
Ao contrário, a razão crítica é aquela que analisa e interpreta os limites e os perigos do pensamento instrumental e afirma que as mudanças sociais, políticas e culturais só se realizarão verdadeiramente se tiverem como finalidade a emancipação do gênero humano e não as idéias de controle e domínio técnico-científico sobre a Natureza, a sociedade e a cultura."
Características fundamentais da Teoria Crítica
Não querendo ser demasiado redutores, apresentamos algumas das características essenciais que se retiram da teoria avançada pela escola de Frankfurt e posteriormente adaptada e continuada, de formas diferentes por diversos outros autores, que dela retiraram ideias cruciais, adaptadas e verificadas empiricamente. Desta forma, deve ser realçado: 1.Teoria de inspiração marxista – adoptando a divisão de classes no acesso aos bens culturais e o ideal de fenómenos histórico-naturais como naturais (industrialização, etc.). No entanto, abandona a luta de classes como forma única de terminar com o despotismo burguês, acreditando numa sociedade onde ordem, justiça e supressão da pobreza são valores fundamentais, mantendo a convicção do socialismo como única forma de superar as injustiças do capitalismo. 2.Estudo da sociedade industrializada – são um conjunto de ensaios que examinam uma sociedade industrializada, aplicando investigações da sociologia, economia, política, psicologia, etc., tornando-a interdisciplinar. 3.Passagem do paradigma da qualidade para o da quantidade – a aplicação de processos de uniformização e standardização de processo como meio para atingir o retorno económico para as indústrias produtoras. 4.Manipulação ideológica –mensagens veiculadas pelos diversos canais, entre os quais osmedia, com a finalidade de condicionar o pensamento das massas e se possível anulá-lo, para a maior receptividade às ideias apresentadas por determinadas elites burguesas, detentoras das empresas líderes da produção da indústria cultural.
Uma filosofia da história
O que marca profundamente as análises da escola de Frankfurt é sua reflexão sobre um  mundo desencantado; neste sentido ela se aproxima mais de Weber do que de Marx. Não se  pode deixar de considerar, e vários autores o fizeram, que o pessimismo frankfurtiano se liga de algum modo, à conjuntura política dos anos 30. A presença do fascismo influiu no tom da análise. Quando Adorno afirma que a existência da poesia é impossível após Dachau, temos  um exemplo claro de como os pensadores da Escola, tomam o nazismo como uma experiência  que se desdobra no plano da reflexão. No  entanto, o pessimismo é mais profundo, e a  compreensão da sociedade americana, segue os passos da teoria da manipulação, construída  anteriormente para se entender os mecanismos de dominação na Alemanha. Se a poesia não é  mais possível no mundo moderno, isto não se deve exclusivamente às atrocidades dos campos  de  concentração, mas sobretudo ao fato de nas sociedades avançadas haver pouco espaço para o domínio da arte. Trilhando o caminho inaugurado por Weber, a Escola enfatiza os  elementos de racionalidade do mundo moderno para denunciá-los como uma nova forma de  dominação. A Dialética do Iluminismo resume de forma exemplar esta filosofia da história que procura entender a racionalidade como espírito de previsibilidade e de uniformização das consciências. O livro se afasta dos diagnósticos anteriores, calcados sobre o fascismo, integra uma compreensão da história mais abrangente, e o que é mais importante, é escrito na década de 40, tomando-se em consideração o contacto dos autores com a sociedade americana. Não se pode esquecer que nele, pela primeira vez, se fala em indústria cultural, conceito que sintetiza a crítica da cultura de massa nas sociedades modernas. 
Os homens e suas obras
Entre todos os elementos vinculados ao grupo de Frankfurt, salientam Tentam-se, por razões d diversas, os nomes de Walter Benjamin, Theodor Wiesengrund-Adorno e Max Horkheimer, aos quais se pode ligar o pensamento de Jürgen Habermas. Esses autores formaram um grupo mais coeso e em suas obras encontra-se um pensamento dotado de maior unidade teórica.
Os traços biográficos e o perfil humano de Walter Benjamin são os mais conhecidos entre esses quatro pensadores de Frankfurt; sua morte, quando era ainda relativamente moço (48 anos) e em circunstâncias trágicas, deixou marca indelével entre os amigos, fazendo com que surgissem muitos depoimentos sobre sua vida e sobre sua personalidade. Para Adorno, Walter Benjamin era a personalidade mais enigmática do grupo, seus interesses eram freqüentemente contraditórios e sua conduta oscilava entre a intransigência quase ríspida e a polidez oriental. Essa maneira de ser aparentava mais o temperamento vibrante de um artista do que a tranqüilidade e a frieza racional, normalmente esperadas de um filósofo. Seu pensamento parecia nascer de um impulso de natureza artística, que, transformado em teoria como diz ainda Adorno “liberta-se da aparência e adquire incomparável dignidade: a promessa de felicidade”.
Outro depoimento que enriquece de significados o perfil intelectual e humano de Walter Benjamin é o de Gerschom Scholem, seu companheiro desde a juventude: Scholem o conheceu na primavera de 1915, quase um ano após o começo da Primeira Guerra Mundial, e relata que nessa época ficou impressionado com a profunda sensação de melancolia de que o amigo parecia estar permanentemente possuído.
Walter Benjamin nasceu em Berlim, em 1892, de ascendência israelita. Seus estudos superiores foram iniciados em 1913 e realizados em várias universidades, nas quais sempre exerceu intensa atividade política e cultural entre os colegas. Em 1917, casou-se e passou a viver em Berna (Suíça), em cuja universidade apresentou uma dissertação acadêmica intitulada O Conceito de Crítica de Arte no Romantismo Alemão. Em 1921, publicou uma tradução dos Quadros Parisienses de Baudelaire (1821-1867) e no ano seguinte o poeta e dramaturgo Hugo Von Hofmannsthal (1874-1929) o convidou para publicar na revista que dirigia (Novas Contribuições Alemãs) seu primeiro grande ensaio: As “Afinidades Eletivas” de Goethe. Em 1928, Walter Benjamin viu truncadas suas esperanças de uma carreira universitária, quando a universidade de Frankfurt recusou sua tese: As Origens da Tragédia Barroca na Alemanha. Para assegurar a sobrevivência, passou então a dedicar-se à crítica jornalística e a traduções, escrevendo ainda numerosos ensaios. Nessa época, fez uma das mais perfeitas traduções em língua alemã que se conhece: À Procura do Tempo Perdido, de Proust (1871-1922). Além disso, projetou uma grande obra de filosofia da história, cujo título deveria ser Paris, Capital do Século XIX e que ficou incompleta. A década de 1930 trouxe-lhe outros infortúnios: seus pais faleceram, teve de divorciar-se da esposa e viu ascender o totalitarismo nazista. Sob a ditadura de Hitler, ainda conseguiu publicar alguns trabalhos menores, recorrendo ao disfarce de pseudônimos. Em 1935, foi obrigado a refugiar-se em Paris, onde os dirigentes emigrados do Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt receberam-no como um dos seus colaboradores e deram-lhe condições para escrever alguns de seus mais importantes trabalhos: A Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução, Alguns Temas Baudelairianos, O Narrador, Homens Alemães. Finalmente veio a falecer na fronteira entre Espanha e França, em circunstâncias dramáticas.
Theodor Wiesengrund-Adorno nasceu em 1903, em Frankfurt, cidade onde fez seus primeiros estudos e em cuja universidade se graduou em filosofia. Em Viena, estudou composição musical com AIban Berg (1885-1935), um dos maiores expoentes da revolução musical do século XX. Em 1932, escreveu o ensaio A Situação Social da Música, tema de inúmeros outros estudos: Sobre o Jazz (1936), Sobre o Caráter Fetichista da Música e a Regressão da Audição (1938), Fragmentos Sobre Wagner (1939) e Sobre Música Popular (1940-1941). Em 1933, com a tomada do poder pelos nazistas, Adorno foi obrigado a refugiar-se na Inglaterra, onde passou a lecionar na Universidade Oxford, al i permanecendo até 193 7. Nesse ano, transferiu-se para os Estados Unidos, onde escreveria, em colaboração com Horkheimer, a obra Dialética do Iluminismo (1947). Foi também nos Estados Unidos que Adorno realizou, em colaboração com outros pesquisadores, um estudo considerado posteriormente como um modelo de sociologia empírica: A Personalidade Autoritária. Esta obra foi publicada em 1950, ano em que Adorno pôde regressar à terra natal e reorganizar o Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt. Entre outras obras publicada ficadas por Adorno, antes de sua morte, ocorrida em 1969, sal Tentam-se ainda Para a Metacrítica da Teoria do Conhecimento - Estudos Sobre Husserl e as Antinomias Fenomenológicas (1956), Dissonâncias (1956), Ensaios de Literatura I, II e III (1958 a 1965), Dialética Negativa (1966), Teoria Estética (1968) e Três Estudos Sobre Hegel (1969).


Max Horkheimer, o principal diretor da Revista de Pesquisa Social desde o afastamento de Grünberg nos fins da década de 20, nasceu em Stuttgart, a 14 de fevereiro de 1895 e faleceu em Nuremberg, a 9 de julho de 1973. Em 1930, tornou-se professor em Frankfurt, onde permaneceu até 1934, quando teve de se refugiar, como os demais companheiros. Nesse ano transferiu-se; para os Estados Unidos, passando a lecionar na Universidade de Colúmbia. Nos Estados Unidos, Horkheimer permaneceu até 1949, ano em que pôde regressar a Frankfurt e reorganizar o Instituto de Pesquisas Sociais, com Adorno.
A maior parte dos escritos de Horkheimer encontra-se nas páginas da Revista de Pesquisa Social. Entre os mais importantes contam-se: Inícios da Filosofia Burguesa da História (1930), Um Novo Conceito de Ideologia (1930), Materialismo e Metafísica (1930), Materialismo e Moral (1933), Sobre a Polêmica _ do Racionalismo na Filosofia Atual (1934), O Problema da Verdade (1935), O Último Ataque à Metafísica (193 7) e Teoria Tradicional e Teoria Crítica (1937).

Jürgen Habermas é considerado um herdeiro direto da escola de Frankfurt. Nascido em 1929, em Gummersbach, Habermas licenciou-se em 1954, com um trabalho sobre Schelling (1775-1854), intitulado O Absoluto e a História. De 1956 a 1959, colaborou estreitamente com Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt. Em 1968, transferiu-se para Nova York, passando a lecionar na New Yorker New School for Social Research. Entre suas obras principais, contam-se Entre a Filosofia e a Ciência - O Marxismo como Crítica (1960), Reflexões Sobre o Conceito de Participação Pública (publicado em 1961, juntamente com trabalhos de outros autores, com o título geral de O Estudante e a Política), Evolução Estrutural da Vida Pública (1962), Teoria e Práxis (1963), Lógica das Ciências Sociais (1967), Técnica e Ciência como Ideologia (1968), e Conhecimento e Interesse (1968).







ALGUNS DOWNLOADS:
fontes:
http://pt.scribd.com/doc/14022164/MMPLDA-Teoria-Critica-da-Escola-de-Frankfurt
http://pt.scribd.com/doc/21448772/A-Escola-de-Frankfurt



Theodor W. Adorno

 Nesta quarta dia 06/07/2011, será apresentado o trabalho sobre Theodor W. Adorno 

Esperamos que o grupo se saia bem! BOM TRABALHO

I SEMINÁRIO DE AFRICANIDADES "PRETO NO BRANCO: NOVOS OLHARES SOBRE A ÁFRICA"


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A África é um continente com uma das maiores diversidades étnicas, culturais e religiosas do planeta e, na atualidade, aumenta o interesse por sua história, na perspectiva de promover reflexões sobre a historiografia africanicista e de desmistificar preconceitos.



O evento justifica-se pelo fato de que a compreensão da África não pode ser dissociada de dinamismo que tem impregnado o continente, afinal, a cultura de um povo, sua história, hábitos, valores, arte, formato urbano, define uma identidade que fala por si e difere de outros povos.


Por isso, o Seminário de Africanidades “Preto no branco: novos olhares sobre a África” traz à tona as historicidades africanas. O estudo está centrado desde a história da África pré-colonial até a atualidade e sua vinculação com a formação da sociedade brasileira.


Conscientes da significativa contribuição que povo africano nos legou, precisamos fortalecer a formação de uma consciência negra, começando por perceber que o racismo, os preconceitos, a discriminação e mesmo a própria identidade negra, são construções sociais.

Eis uma empreitada que queremos dividir com a comunidade em geral. Sejam bem vindos. Axé!

Este evento é uma realização dos acadêmicos do curso de História do CESC/UEMA do 6° periodo, que estão cursando a disciplina História da África, sob a orientação da Professora Mestre Eliane de Sousa Almeida.

O encontro acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de julho do corrente ano. Teremos uma vasta programação na qual acontecerão mesas redondas, oficinas, palestras, sala temática e apresentações culturais, além de ter o lançamento do livro da Profª Drª Salânia Melo – A construção da memória cívica: espetáculos de civilidade no Piauí (1930-1945).

AS INSCRIÇÕES ESTÃO ACONTECENDO NO PAVILHÃO B DO CESC/UEMA, NOS TURNOS: MANHÃ, TARDE E NOITE OU NA SALA B5, COM OS PRÓPRIOS ACADÊMICOS A PARTIR DAS 18H.

VALE RESSALTAR QUE ESTE EVENTO TEM TOTAL APOIO DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO CESC/UEMA E DO CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA, QUE NÃO ESTÁ MEDINDO ESFORÇOS PARA AJUDAR NA MELHORIA DO NOSSO CURSO.

ESPERAMOS POR VOCÊS!!!








CAHIS: realizando trabalho & integração estudantil

Pauta da Reunião do dia 01/07/11

Realizou-se nessa, sexta-feira 01/07/2011, uma sessão solene do CAHIS , com a presença dos ilustres representantes do DCE Paulo Freire, João Aguiar e Laedson Sales. Na pauta da reunião estava aproximação do CAHIS com o DCE, estreitando os laços políticos. Na mesma discutiu-se a respeito do lançamento do Jornal do DCE Paulo Freire que se realizará na terça próxima, às 14 horas em frente ao CESC-UEMA. A solenidade de lançamento será um ato público e contará com a presença dos CAs do CESC -UEMA e com os corpos docente e dicente. Aproveitando a presença dos dignos senhores secretários do DCE, os membros do CAHIS propuseram as seguintes sugestões: uma reunião dos CAs do CESC-UEMA junto ao DCE, ao menos uma vez por mês, suscitando uma integração e informação entre CAs e DCE; além disso, a criação da "Jornada do Calouro", sendo esta se realizará na primeira semana de aula de cada semestre.

As propostas foram levadas a diretoria do DCE para que sejam analisadas e votadas pela aquela instituição.

Contamos com a presença de todos acadêmicos e acadêmicas no ato público que lançará o Jornal do DCE Paulo Freire.





CAHIS: realizando trabalho & integração estudantil